Dados recentes da Argentina, Brasil e Chile indicam que 30% do eleitorado é a favor da extrema direita e 60% é contra. Apesar de sua ascensão, amplos segmentos se opõem a ela. Em termos sociodemográficos, seus apoiadores e detratores apresentam diferenças significativas, portanto, é preciso ter muito cuidado antes de generalizar. Uma das poucas semelhanças é que a população evangélica está super-representada entre os apoiadores. Seus eleitores se caracterizam por ter baixo apego pela democracia, posições conservadoras em relação ao aborto e ao casamento igualitário, posições fortes a favor do livre mercado e de uma mão dura contra o crime.