O artigo mostra como as milícias se tornaram uma ameaça à democracia e à soberania no Rio de Janeiro. Nos últimos 15 anos, elas conquistaram um aumento territorial de 387%, ao mesmo tempo, em que conseguiram permanecer um fenômeno ao mesmo tempo, polissêmico e pouco compreendido. Os autores exploram três fases de evolução das milícias entre 2006 e 2021 e destacam a importância da produção de informações para enfrentá-las, compreendê-las como um fenômeno sistêmico e combatê-las como tal. Afirmam ainda que a incapacidade do Estado de dar respostas ao crime é um exemplo do poder das milícias em emperrar a máquina pública. O artigo destaca a dificuldade em compreender o fenômeno devido à polissemia do termo, ao mito fundador do mesmo e a falta de informações públicas sobre esse grupo.
Publikationen der Stiftung → Da segurança à política
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