Publikationen der Stiftung → Memórias do futuro Titel
Publikationen der Stiftung → Memórias do futuro
Titel
Titelaufnahme
Titelaufnahme
- TitelMemórias do futuro : cidadania negra, antirracismo e resistência
- Verfasser
- Erschienen
- Umfang1 Online-Ressource (203 Seiten) : Illustrationen
- SprachePortugiesisch
- DokumenttypDruckschrift
- Schlagwörter
- Geografika
- ISBN978-65-89070-24-5
- ISBN978-65-89070-19-1
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Klassifikation
Zusammenfassung
O catálogo Memórias do Futuro: Cidadania Negra, Antirracismo e Resistência é uma importante contribuição sobre a história da luta antirracista ao longo do século 20 e início do século 21 no Brasil. A busca por espaço, reconhecimento e representação da população negra é abordada por meio de trajetórias, movimentos e instituições que protagonizaram a disputa na esfera pública e contribuíram para que os direitos políticos e sociais fossem garantidos a todas as pessoas, independente de raça, gênero, religião e outras diferenças.
No entanto, as conquistas presentes no marco institucional nem sempre têm a materialidade necessária na vida das pessoas. Por isso, entre entidades religiosas, grupos culturais e organizações políticas, encontramos em comum a ação de denúncia contra o racismo, a reivindicação para a efetivação plena dos direitos e da cidadania, a afirmação positiva da cultura e da identidade negra e a troca de afetos para continuar reexistindo e lutando. É a experiência racializada comum que produz marginalidades e arregimenta essas pessoas e grupos em torno do ideal de igualdade, que se traduz em textos de jornais, poesias, músicas e imagens
Essa publicação demonstra, por meio da atuação dos movimentos sociais negros, que o fazer político não é algo cartesiano e definido em salas fechadas. A organização política em defesa dos direitos fundamentais está presente também na ação de uma irmandade religiosa, nos festejos tradicionais, em clubes recreativos, em rodas de samba e nos mecanismos de comunicação. Essas são, inclusive, demonstrações de que o diálogo e a participação devem acontecer em diversos espaços e de múltiplas formas - não dissociados de outras esferas da vida. Para a população negra, as dimensões do cotidiano dão sentido à frase: viver é um ato político.