Os eleitores de Haddad em 2018 convergem maciçamente em torno da importância da renovação do PT e da criação de frentes de esquerda. Acreditam que novas lideranças, mais conectadas com o momento atual do país e com o cotidiano das moradoras e moradores das periferias, podem dialogar e trazer de volta quem votou em Bolsonaro e agora está decepcionado. Os eleitores indefinidos possuem maior desconfiança, ceticismo e pragmatismo em relação à política partidária e não são cativados por nenhuma liderança ou projeto em particular. A despeito de rejeitarem Bolsonaro, têm baixa adesão a um possível impeachment por receio de seus desdobramentos e porque acreditam que a prioridade agora é resolver as crises pandêmica e econômica que afligem o país. O eleitorado de Bolsonaro o critica por ser muito polêmico, por ter considerado que a pandemia seria apenas uma gripezinha, e acredita que deveria se controlar mais em suas aparições públicas, pois fala muita besteira. A denúncia do esquema da rachadinha de Flávio Bolsonaro é vista como algo preocupante para a maioria, e os eleitores mais críticos imputam à Bolsonaro, de forma negativa, uma postura autoritária.
Publikationen der Stiftung → Percepções políticas do eleitorado de alta renda
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