Publikationen der StiftungAs mulheres no censo agropecuário 2017 Titel
Titelaufnahme
- TitelAs mulheres no censo agropecuário 2017
- Verfasser
- Körperschaft
- Erschienen
- Umfang1 Online-Ressource (28 Seiten
- SprachePortugiesisch
- SerieMudança climática, energia e meio ambienteAnálise
- DokumenttypDruckschrift
- Schlagwörter
- Geografika
- ISBN978-65-87504-21-6
- URN
- Das Dokument ist frei verfügbar
- Nachweis
- Archiv
Iniciativas de análise das estatísticas no meio rural são muito recentes e pouco difundidas. No Brasil, o Censo Agropecuário 2006, pela primeira vez, perguntou o sexo de quem produzia e foram geradas variáveis derivadas que permitiram análises de distintos segmentos sociais em especial a Agricultura Familiar e a Reforma Agrária. O Censo Agropecuário 2017 incluiu novos instrumentos de registro da presença de mulheres na condição de produtora na direção do estabelecimento, bem como na condição de 'casal' em codireção. Partindo do resgate da trajetória histórica de melhorar os instrumentos de registro da presença das mulheres no Censo Agropecuário e de um diálogo com os estudos da economia feminista, este artigo analisa as possibilidades abertas e os limites ainda presentes no Censo Agro 2017 para visibilizar a contribuição econômica, incluindo a não monetária, das mulheres na agricultura no Brasil. A metodologia empregada foi a análise dos dados disponibilizados Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) à luz dos estudos sobre relações de gênero e do resgate histórico de documentos institucionais e discussões no âmbito do planejamento do Censo Agropecuário. Os resultados apontam a presença de 18,7% de mulheres na condição de produtoras (em 2006 elas eram 12,7%) e 20,3% dos estabelecimentos com codireção (IBGE, 2017). Denotam-se, distinções regionais da agricultura familiar e camponesa brasileira nas grandes regiões e uma maior presença de mulheres na direção de estabelecimentos em regiões com maior vulnerabilidade social. Metodologicamente, o CA 2017 traz inovações que permitem realizar uma análise da presença das mulheres, não obstante, este melhoramento precisa ser seguido e aprimorado nas próximas edições para garantir uma análise multitemporal dos dados e validação ou não das hipóteses sugeridas.