Publikationen der StiftungTransição ecológica e políticas ambientais Titel
Titelaufnahme
- TitelTransição ecológica e políticas ambientais : contribuições para os municípios brasileiros
- Verfasser
- Körperschaft
- Erschienen
- Umfang46 Seiten : Illustrationen
- AnmerkungLiteraturverzeichnis Seite 45-46
- SprachePortugiesisch
- DokumenttypDruckschrift
- Schlagwörter
- Geografika
- ISBN978-65-87504-04-9
- URN
- Das Dokument ist frei verfügbar
- Nachweis
- Archiv
O debate acerca da Transição Ecológica é recente, em especial para a elaboração de políticas públicas do Partido dos Trabalhadores. Em uma conjuntura que impede qualquer agente público com bom senso de negar as consequências do consumo exagerado, das mudanças climáticas e do modo de produção nocivo predominantes no mundo todo, a Transição Ecológica para a Sociedade do Século XXI passa a estabelecer um processo estratégico voltado a uma economia justa que respeita todas as formas de vida e garante a manutenção da vida humana. Este processo deve ser catalizador de um modo de produção com baixa emissão de carbono, bem como integrador de políticas públicas que prezam pela garantia e soberania do ar, da água, dos minérios, fauna e flora, respeito aos povos originários e tradicionais, pela segurança alimentar e o desenvolvimento da agroecologia garantindo a produção de alimentos saudáveis a partir de conhecimentos tradicionais e científicos. Sem o intento de impor um modelo, a Transição Ecológica é um termo em construção, para um processo longo de uma sociedade em constante movimento. O uso do termo �Transição Ecológica� em um primeiro olhar poderia levar ao entendimento de que estamos falando sobre a mudança das tecnologias de produção econômica. No entanto, é importante destacar, conforme nos ensina Lowy (2009), que existe uma contradição intrínseca entre a dinâmica capitalista, fundada sobre a expansão ilimitada do capital e acumulação dos lucros, e a preservação do meio ambiente. Por isso, a Transição Ecológica requer também a mudança das relações sociais de produção e consequentemente do modo de produção. Essa perspectiva exige mudanças culturais, provenientes de uma profunda reflexão sobre a relação entre a sociedade e natureza, para a qual a educação deverá ter um papel central.