Publikationen der Stiftung → Cerco midiático Titel
Publikationen der Stiftung → Cerco midiático
Titel
Titelaufnahme
Titelaufnahme
- TitelCerco midiático : o lugar da esquerda na esfera "publicada"
- Verfasser
- Körperschaft
- Erschienen
- Umfang1 Online-Ressource (21 Seiten) : Diagramme
- AnmerkungLiteraturverzeichnis Seite 21
- SprachePortugiesisch
- SerieDemocracia e direitos humanosAnálise
- DokumenttypDruckschrift
- Schlagwörter
- Geografika
- ISBN978-65-87504-06-3
- URN
Links
- Nachweis
- Archiv
Dateien
Klassifikation
Zusammenfassung
A metáfora do cerco midiático permite que representemos a inclusão do PT no noticiário como objeto de derrogação, destituído de voz, ao longo dos anos que o partido esteve no poder. Ela também serve para descrevermos a exclusão do partido e de figuras como Haddad, sejam como objeto da notícia ou portadores de voz, ao longo dos governos Temer e Bolsonaro. A data do afastamento de Dilma marca uma inflexão na cobertura do Governo Federal nos grandes jornais, de massacrante negatividade para predominância de neutralidade. Dilma não obteve qualquer Lua de Mel da imprensa – no seu primeiro mês do segundo mandato, a cobertura negativa triplicou. Já Michel Temer foi premiado com uma Lua de Mel de um ano de duração, a despeito dos escândalos de corrupção em seu governo e da crise econômica que se abatia sobre o país. Desde a eleição de 2018, os grandes jornais adotam uma retórica da equivalência em seus editoriais, segunda a qual Jair Bolsonaro e seus seguidores representariam uma ameaça à democracia comparável a Lula e o PT. Ao representarem um partido de centro-esquerda, que por 13 anos à frente da presidência do país respeitou diligentemente as instituições democráticas, como um bando de radicais que ameaçam a democracia, cometem uma modalidade de fake news.