Publikationen der Stiftung → Economía pós-pandemia Titel
Publikationen der Stiftung → Economía pós-pandemia
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Titelaufnahme
Titelaufnahme
- TitelEconomía pós-pandemia : desmontando os mitos da austeridade fiscal e construindo um novo paradigma econômico
- Verfasser
- Körperschaft
- Erschienen
- Umfang1 Online-Ressource (321 Seiten) : Illustrationen, Diagramme
- AnmerkungLiteraturangaben
- SprachePortugiesisch
- DokumenttypDruckschrift
- Schlagwörter
- Geografika
- ISBN978-65-87233-28-4
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Zusammenfassung
A pandemia atingiu o Brasil em meio a aplicação de uma agenda de reformas centrada na austeridade e na redução do papel do Estado na economia. A realidade concreta impôs uma alteração temporária do rumo da política econômica e transformou o debate fiscal no Brasil. Em poucas semanas, o gasto público passou de suposto grande problema do Brasil para a principal solução para o enfrentamento da pandemia. Na retorica de alguns, o Estado que estava quebrado se reconfigurou e do dinheiro, que tinha acabado, reapareceu. Mitos sobre a questão fiscal caíram por terra e dogmas foram deixados de lado diante de uma realidade impositiva. Assim, a crise postergou o debate sobre as reformas e criou um quase consenso entre os economistas de que era preciso gastar com saúde, assistência social e apoio aos trabalhadores, as empresas e aos entes subnacionais. No entanto, rapidamente a austeridade fiscal se recompôs como discurso e a agenda econômica dominante sinaliza novamente para a redução do gasto público e do papel do Estado, via reformas e privatizações. Diariamente, analistas econômicos subscrevem ameaças que buscam criar um clima de medo e coação em prol desta agenda: afirmam que o país está a beira da insolvência mesmo com as taxas de juros mais baixas da história; que a hiperinflação volta se aumentarmos o gasto público apesar do desemprego e da falta de demanda; e que o fim do Teto 10 de Gastos pode levar a depressão econômica, etc. O fato e que o debate econômico brasileiro tem sido dominado por dogmas e por um terrorismo fiscal, que é inibidor da discussão de alternativas. Este livro busca desmontar esses argumentos e mostrar como a agenda da austeridade fiscal e anacrônica do ponto de vista macroeconômico e cruel do ponto de vista social. Anacrônica porque nega o papel da política fiscal como indutora do crescimento e do emprego em um momento de grave crise econômica, destoando do debate internacional e até de instituições como o FMI. E cruel pois agrava as desigualdades de gênero, raça e classe e representa um retrocesso na garantia de direitos humanos.