No fim de janeiro de 2020 ocorreram os primeiros casos de pessoas contaminadas pela covid-19 no Brasil. Desde então, postagens nas mídias sociais defendem a tese da natureza democrática do vírus, ressaltando que ele acomete a todos sem preconceito. O avanço da pandemia no país mostra, no entanto, que essa ideia não condiz com a realidade. Além dos grupos mais afeitos ao risco de desenvolver a doença e chegar a óbito (idosos, pessoas com deficiências imunológicas e respiratórias, dentre outros), vemos que fragilidades socioeconômicas são um forte componente para sua disseminação em larga escala. Isto é, o vírus e a covid-19 afetam de maneira distinta os variados grupos sociais. Por essas e outras razões, vale uma análise mais detida sobre seus possíveis impactos em um dos segmentos da sociedade brasileira pouco analisado: a juventude, ou melhor as juventudes.
Publikationen der Stiftung → Como a crise do coronavírus expõe os desafios geracionais
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