Para dar rosto aos números, destaco entre os vulnerabilizados nas cidades e nos campos os trabalhadores sem emprego ou com ocupação precária, moradores das periferias, em particular, negros, população em situação de rua (contados aos milhares), famílias rurais com acesso precário à terra e outros recursos, comunidades quilombolas e povos indígenas. A fome oculta (subnutrição), como a chamava Josué de Castro, corrói as vidas de parcela expressiva da população brasileira. Mais grave, está de volta a fome aguda, aquela que mata pela falta absoluta. A precariedade e atrasos na divulgação das estatísticas oficiais impedem comprovar o provável retorno do Brasil à vergonhosa condição de integrar o Mapa da Fome da FAO, do qual havíamos saído em 2014.
Publikationen der Stiftung → Alimentação e fome
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