No esteio da crise econômica, a desigualdade social passou estar no centro do interesse político. Na opinião de economistas renomados, como Joseph Stiglitz, salários estagnados para a massa da população por um lado e patrimônios crescentes do outro, constitui a causa principal do crescimento especulativo movido pelo endividamento que antecedeu o estouro da bolha financeira. A conta é paga sobretudo pelas pessoas de baixa e média renda nos países que seguiram a política de austeridade. O resultado são elevadas taxas de desemprego, salários reais em queda, recessão prolongada. Com a reabertura dos casinos e os mercados de ações novamente em franca expansão, após a ajuda dos bancos centrais, a desigualdade alastra-se praticamente por toda parte.
Publikationen der Stiftung → Desigualdade econômica ou justiça social para todos?
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