Construir uma proposta democrática, inclusiva, respeitosa das liberdades e do empreendimento, mas comprometida com o social, acaba sendo extremamente difícil quando a Revolução Bolivariana se encontra em seu ponto mais baixo de impopularidade e a tentação de ir para o outro extremo é grande. Em especial para quatro de seus principais partidos, que são integrantes da Internacional Socialista. Não é fácil ser socialista depois da cruz colocada pelo chavismo sobre o termo. Constituir uma alternativa tão progressista e com o frescor dos catálogos do Podemos, mas capaz de produzir nos eleitores confiança e não o temor de que seja mais uma fraude é um desafio colossal, tanto deste lado do Atlântico quanto do outro. Não se deveria, de modo algum, renunciar a ele. Afinal, é o único que pode responder à pergunta sobre o que significa ser de esquerda nos dias de hoje.
Publikationen der Stiftung → Podemos, Venezuela e a esquerda como problema
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