Durante muito tempo a Europa foi a promessa de um futuro melhor. Um futuro com paz assegurada, com bem-estar crescente e com mais liberdades. A Europa foi a promessa de que é possível construir uma sociedade democrática e solidária, que se baseia no respeito dos direitos fundamentais e promete ao mesmo tempo uma vida melhor para as gerações futuras. Por isso afirmamos: se quisermos salvar o que a Europa outrora representou aos olhos da maioria das pessoas, necessitaremos de um novo impulso. Necessitaremos de um empurrão ambicioso e vigoroso, não de uma tímida colcha de retalhos, para que a União Europeia consiga solucionar os problemas que afligem suas cidadãs e seus cidadãos. A Europa deve chegar ainda mais perto dos seus cidadãos e continuar o seu processo de democratização, iniciado em 2014 com a eleição dos candidatos do primeiro escalão. Pela primeira vez os cidadãos puderam votar diretamente no Presidente da Comissão, que funciona como chefe de governo de fato. Precisamos agora trabalhar mais para que a Comissão Europeia no futuro seja redimensionada como governo verdadeiramente democrático, controlado pelo Parlamento Europeu e por uma segunda câmara formada por representantes dos Estados-membros.