A autora explora o seu próprio percurso a uma consciência feminista Africana como exemplo das implicações da descolonização e decapitalização mental que isto envolve. Ela problematiza a popularidade do "feminismo chiclete" na mídia ocidental e as suas influências para as políticas de género no continente Africano, exemplificado em intervenções de curto prazo como a campanha da ONU "Ele por Ela". Enquanto sendo um indicador importante de solidariedade, este tipo de prácticas nem sempre é acompanhado pelo necessário engagamento crítico com as multíplas manifestações e locações de violência, e podem despolitizar os movimentos feministas. Por fim, ela explora os desafios para a consciência e articulação feminista no Zimbabûe, que por grande parte ainda continuam ser estigmatizadas e censuradas. Ela termina por argumentar que para que um feminismo político dinámico possa ser articulado, activistas têm de confrontar as multíplas opressões e contradições que marcam as vidas das mulheres e ficar atentas às multíplas razões pela reluctância de muitas de se auto-identificar como feministas.