Publikationen der Stiftung → 2016: o ano da polarização? Titel
Publikationen der Stiftung → 2016: o ano da polarização?
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Titelaufnahme
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- Titel2016: o ano da polarização?
- Verfasser
- Körperschaft
- Erschienen
- Umfang18 Seiten : Illustrationen
- AnmerkungDie Seitenzählungen der digitalen und der gedruckten Ausgabe stimmen nicht überein.
- SprachePortugiesisch
- SerieAnálise ; No 22
- DokumenttypDruckschrift
- Schlagwörter
- Geografika
- ISBN978-85-99138-97-7
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Zusammenfassung
Como funciona a dinâmica de polarização da sociedade brasileira - cristalizada em 2016 expressada nas manifestações de rua e nas redes sociais? Como foram construídos e qual é o alcance desses dois polos da disputa? De um lado os manifestantes verde-amarelos exigindo o impeachment - para os quais o PT é o partido mais corrupto do Brasil e que definem sua identidade de direita ou conservadora não sobre pautas programáticas e sim sobre um antipetismo - e, do outro lado, os manifestantes que se identificam com o campo progressista, com críticas ou não ao papel do petismo e sua dimensão histórica, que defendem que o impeachment é um golpe e portanto, uma agressão antidemocrática. Qual foi o papel dos grupos organizados de direita liberal como MBL ou Vem para a Rua na construção de um debate que canalizou a insatisfação política no antipetismo? Como foi desenvolvida a estratégia populista de direita que teve no antipetismo e na luta contra a corrupção seus grandes significantes? Ao mesmo tempo, esta polarização não tem uma réplica exata na população não mobilizada; população que não tem consenso sobre se foi golpe ou impeachment, mas que não acredita no discurso da vitimização do PT. Tampouco compartilha o consenso liberal econômico atual dos grupos organizadores dos protestos pró-impeachment e o governo Temer, e cujos cidadãos de menor renda se identificam com valores que a bancada evangélica mobiliza; numa clara penetração de questões morais-religiosas na política nestes grupos. Porém, o antipetismo se coloca como o valor que articula a identidade de aqueles que se definem como de direita, mostrando, que, como conceito, tem uma grande capacidade de criar consenso entre aqueles que não se identificam com a esquerda ou o progressismo.