Publikationen der Stiftung → Mapeamento dos principais desafios de violência e criminalidade no Brasil - 2017 Titel
Publikationen der Stiftung → Mapeamento dos principais desafios de violência e criminalidade no Brasil - 2017
Titel
Titelaufnahme
Titelaufnahme
- TitelMapeamento dos principais desafios de violência e criminalidade no Brasil - 2017
- Verfasser
- Körperschaft
- Erschienen
- Umfang50 Seiten
- AnmerkungLiteraturverzeichnis Seite 44-50. - Die Seitenzählungen der digitalen und der gedruckten Ausgabe stimmen nicht überein.
- SprachePortugiesisch
- SerieAnálise ; No 36
- DokumenttypDruckschrift
- Schlagwörter
- Geografika
Links
- Nachweis
- Archiv
Dateien
Klassifikation
Zusammenfassung
A violência e a criminalidade representam alguns dos problemas que mais afligem a sociedade brasileira. De fato, os números da letalidade violenta no país chocam: entre 2010 e 2015, 335.418 brasileiros foram vítimas fatais de agressões intencionais. Ainda que apenas 8,3% dessas vítimas fossem mulheres, a vitimização desse grupo assume contornos muito específicos, já que grande parte dessas mulheres foram mortas por parceiros ou ex-companheiros. Parcela significativa das mortes violentas no país é cometida justamente por aqueles cuja função primordial é preservar vidas, policiais civis e militares. Ao mesmo tempo, com mais de 600 mil presos e a sexta maior taxa de encarceramento por 100 mil habitantes do mundo, o sistema penitenciário nacional vive uma crise aguda, com facções disputando poder e comandando rebeliões. Enquanto isso, os indicadores criminais não dão sinais de retrocesso, ao contrário. Uma das razões por trás desse aparente paradoxo é que os presídios brasileiros estão lotados de indivíduos cujos crimes são de baixo potencial ofensivo. Diante desse cenário, o presente artigo se propõe a analisar cada um desses grandes temas: a epidemia de homicídios existente no país; a crescente vitimização de mulheres e suas características específicas; a letalidade nas ações policiais; e o estado atual do sistema prisional, cujas características impedem que se enxergue nele qualquer ideal ressocializador. Por fim, são discutidas as respostas estatais a esses problemas, ou a ausência de respostas, em alguns casos.