Publikationen der StiftungQuestão agrária e água no Brasil, 2011-2018 Titel
Titelaufnahme
- TitelQuestão agrária e água no Brasil, 2011-2018 : uma análise dos conflitos no campo divulgados pela Comissão Pastoral da Terra
- Verfasser
- Körperschaft
- Erschienen
- Umfang1 Online-Ressource (56 Seiten) : Diagramme
- SprachePortugiesisch
- SerieAnáliseMudança climática, energia e meio ambiente
- DokumenttypDruckschrift
- Schlagwörter
- Geografika
- ISBN978-65-87504-33-9
- URN
- Das Dokument ist frei verfügbar
- Nachweis
- Archiv
Este trabalho analisa os dados publicados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), no período 2011-2018, a respeito dos conflitos no campo que envolvem o tema da água. Os números mostram os conflitos, os tipos de situações e as famílias envolvidas; apresentando as principais bacias hidrográficas onde ocorreram. As situações retratam a realidade da parcela organizada da população rural, que participa de redes de luta e resistência pela conquista e contra a perda de direitos. O documento trata do acesso à água enquanto um Direito Humano, considerando a água um bem vital para todos os seres vivos. Outro aspecto é que as análises não podem ficar restritas aos volumes captados ou faltantes, a perda da qualidade; é importante, como mostra este estudo, incluir a questão fundiária, pois a sua resolução é um meio para garantir o efetivo acesso à água. O trabalho está organizado em quatro sessões: o primeiro trata da água e do relatório da CPT; o segundo, da metodologia do trabalho; o terceiro mostra a organização dos dados, as dinâmicas dos conflitos, os atores envolvidos, destacando as bacias hidrográficas com maior quantidade de conflitos; e a quarta analisa e discute os dados. As informações deixam claro o nexo entre dano ambiental e hídrico nos processos de produção de agrícolas, minerais e energia, e revelam a unidade entre a produção, a questão fundiária e a água, como componentes da problemática ambiental. Ademais, reafirma a importância dos dados da CPT para os estudos relacionados ao tema da água, meio ambiente e questão fundiária, que merecem ser incorporados aos planos e à gestão das bacias hidrográficas. Ainda mostra que a gestão de águas não pode ficar restrita aos conflitos de apropriação da água do setor �formal� ou �visível�. Não é apenas a apropriação da água que gera o conflito, mas o uso e a ocupação da terra e do território, que influenciam a qualidade e os volumes disponíveis. Diante das mudanças climáticas, é preciso regular o uso e a ocupação do solo, reconhecer o direito à terra e ao território e implementar um zoneamento que promova o ordenamento territorial, ambiental e produtivo, que garanta a inclusão socioeconômica baseada na produção agroecológica.