O teletrabalho já era uma realidade para milhões de trabalhadores pelo mundo e ganhou destaque na crise da pandemia de Covid-19. Retratado em algumas visões como um "prêmio" ao trabalhador ou trabalhadora que possua características tais como proatividade, essa forma de trabalho se desenvolveu em contexto de flexibilização de remunerações, de jornadas e planos neoliberais de reestruturação de organizações. Qual o panorama do teletrabalho no Brasil? Qual a sua regulação antes e durante a pandemia? Qual o perfil dos trabalhadores afetados e os impactos sobre a sua saúde? E quais seus impactos para as mulheres no contexto da pandemia? Este estudo contribui para entender essa realidade e indicar elementos para reivindicar a regulação do teletrabalho durante e após a pandemia.